Sindicato lança nova Campanha de Sindicalização

Objetivo é mobilizar jornalistas para fortalecer a entidade na luta por direitos e contra a precarização da profissão

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) lança, neste dia 1º de maio, a Campanha Permanente de Sindicalização, com o mote “Sindicalize-se e diga não à precarização no Jornalismo”.  A data simbólica foi escolhida pela diretoria por marcar o primeiro Dia Internacional do Trabalhador após a implantação da “reforma” trabalhista”.

“A sindicalização é a melhor defesa contra a reforma trabalhista”, afirma a presidente do Sindjorce e 2ª Tesoureira da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Samira de Castro. Com a vigência da Lei Nº 13.467, o engajamento e a união dos profissionais é que fortalecem a atuação da categoria e do Sindicato, na luta para manter e conquistar direitos.

Sindicalização nas redações

A partir da próxima semana, diretores e diretoras do Sindjorce entram nas redações de todo o Estado para falar sobre a importância da entidade como instrumento de organização da categoria para a conquista e a defesa dos direitos dos jornalistas.

A jornada de cinco horas e o piso salarial são direitos históricos alcançados pela luta do Sindicato, além de outras vitórias conquistadas pela mobilização da categoria nos últimos tempos.  Também foram ações importantes, na luta das campanhas salariais, a organização do estado de greve nos jornais O Povo e O Estado, e de mobilizações na TV Jangadeiro e no portal Tribuna do Ceará.

Para além de promover a luta organizada e investir na comunicação direta com os jornalistas, a sindicalização é importante porque o Sindjorce tem um trabalho reconhecido na área jurídica e diversos convênios, cursos e parcerias que também trazem benefícios a toda a categoria.

65 anos de luta

Maio também foi escolhido para dar início à nova campanha de sindicalização por ser o mês em que o Sindjorce completa 65 anos. Fundada em 26 de maio de 1953, a entidade participou – e participa – de embates importantes dos jornalistas e da sociedade brasileira, seja por direitos trabalhistas e sociais, seja pelos direitos humanos e pela democracia.

“Enfrentando a ditadura, resistindo ao neoliberalismo ou superando crises, o Sindjorce segue firme no seu propósito de representar os jornalistas e defender os direitos da categoria, sem esmorecer ou perder o foco da luta maior: proteger os trabalhadores dos sistemáticos ataques à profissão, que vão desde a derrubada do diploma pelo STF à escalada da precarização das relações de trabalho”, afirma o diretor de Ação Sindical, Evilázio Bezerra.

Categoria mobilizada

Na avaliação da diretoria, a atual conjuntura de crise econômica e política tem levado a uma maior mobilização dos jornalistas, principalmente porque a categoria está insatisfeita com a desvalorização salarial e as condições precárias de trabalho, mesmo diante dos altos lucros das empresas de comunicação.

“O jornalismo é ainda um elemento fundamental para a sociedade e seu desenvolvimento democrático. Por isso, o trabalho do jornalista precisa ser mais valorizado”, avalia o secretário-geral do Sindjorce, Rafael Mesquita. “Quando o jornalista é valorizado, quem ganha com isso é a sociedade. Vamos travar esse tipo de debate para convencer novos jornalistas a contribuírem com o Sindicato”, completa.

Sindicato fortalecido

A diretora de Administração do Sindicato, Germana McGregor destaca que a sindicalização é que permite ao Sindjorce manter suas atividades e ter assessoria jurídica para conquistar mais direitos, participar ativamente das mesas de negociações junto aos patrões e estabelecer compromissos dos proprietários dos veículos de comunicação em questões econômicas e sociais.

O valor da mensalidade sindical, pelo Estatuto do Sindjorce, é de 2% sobre o piso salarial referente à função que o jornalista exerce (impresso, rádio e TV ou assessoria de imprensa). Por decisão de assembleia, jornalistas free lancers pagam 50% da mensalidade de impresso.

Documentação Necessária à Sindicalização:

Para quem tem o registro profissional:

Uma cópia dos seguintes documentos:

  • CPF;
  • RG;
  • Carteira de Trabalho Profissional (CTPS): foto e verso e a que contém o registro profissional;
  • Diploma;
  • Cópia de comprovante de residência (não autenticado);
  • Duas fotos 3×4.

Para quem ainda não tem registro (somente no caso dos jornalistas de imagem, cuja obtenção do registro é iniciada no sindicato):

São necessárias 2 (duas) cópias dos seguintes documentos:

  • CTPS (folha da foto e verso);
  • CTPS Original;
  • RG;
  • CPF;
  • 2 (duas) fotos 3X4 (sendo uma para a carteira de identidade da FENAJ e outra para a ficha do associado);
  • Comprovante de endereço.

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