Sindjorce e Fenaj repudiam censura a jornalistas em Sessão Solene em homenagem a Michelle Bolsonaro

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidades de representação da categoria, vêm a público manifestar repúdio às restrições ao trabalho dos jornalistas e ao tratamento desrespeitoso dispensado aos profissionais durante solenidade da Câmara Municipal de Fortaleza de entrega do título de cidadã fortalezense a Michelle Bolsonaro.

A atividade ocorreu na tarde de ontem (24/06), no Colégio Militar, sendo a primeira-dama representada pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves. Na oportunidade, conforme relatos dos profissionais presentes, repórteres do O POVO, do jornal O Estado e do Sistema Verdes Mares (SVM) foram barrados na entrada do colégio e liberados depois de um longo tempo de espera, acompanhando somente minutos finais, quando era realizada uma oração. Apenas veículos pertencentes ao parlamento local tiveram acesso à íntegra da solenidade.

Além de ser injustificado o impedimento de acompanhamento da sessão solene pelos veículos de comunicação, não há registros de restrições impostas ao trabalho dos profissionais de imprensa em atividades do Legislativo da Capital.

O Sindjorce e a FENAJ destacam, portanto, que o ato configura ataque frontal às liberdades de imprensa e expressão e ao livre exercício da atividade jornalística. E, tendo como guia o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e a Constituição Federal, as entidades que assinam esta nota ratificam que medidas autoritárias e abusivas, que visam, na verdade, dificultar o trabalho dos jornalistas e restringir a produção e a livre circulação da informação, não podem ser toleradas.

Por fim, entendendo que a censura ao trabalho dos jornalistas é incompatível com os preceitos democráticos e às atividades da Câmara Municipal de Fortaleza, o Sindjorce informa que irá oficiar o órgão e cobrar explicações para os fatos.

Não podemos naturalizar medidas antidemocráticas, para que não se tornem a regra. A democracia exige vigilância e estaremos vigilantes.


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