Sindjorce solidariza-se com trabalhadores da Dataprev e da Petrobras

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) vem a público solidarizar-se com os trabalhadores da Dataprev e da Petrobras, categorias que estão em greve contra a política de privatizações do governo de Jair Bolsonaro. A venda de ativos pertencentes ao povo brasileiro não é o caminho para retirar o país da crise e gerar empregos. A sanha neoliberal do governo federal contraria seu (falso) discurso patriótico de “Brasil acima de tudo”.

A  Dataprev, empresa estatal que processa dados de políticas sociais do governo, como benefícios previdenciários e liberação do seguro desemprego, pretende demitir 494 dos 3,36 mil funcionários e encerrar os trabalhos em 20 unidades até fevereiro. Os servidores em greve reivindicam que os profissionais desligados da empresa sejam remanejados para o INSS, que carece de mão de obra para processar os pedidos de benefício social, como os de aposentadoria.

Uma das principais empresas de tecnologia da informação do Brasil, a Dataprev lida com dados confidenciais de toda a população. Sua venda representa um risco ao sigilo de informações pessoais e financeiras de milhares de brasileiros, numa economia em que as grandes bases de dados (big data) são sinônimo de poder e dinheiro.

Oitava maior petrolífera do mundo, a Petrobras passa por um processo de desmonte iniciado com a Operação Lava Jato, que devastou o setor de óleo e gás do país, sob o pretexto de combater a corrupção. Seletiva, viciada e fruto de um conchavo entre Ministério Público Federal e o ex-juiz de primeira instância e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, a Lava Jato abriu caminho para que os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro atacassem as reservas de pré-sal, vendendo sua exploração a estrangeiros.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) contabilizou a adesão de 15 mil profissionais, em 10 estados, ao movimento grevista da categoria. No Rio de Janeiro, diretores da FUP ocupam uma sala do edifício-sede da Petrobras, em busca de negociação com a direção da empresa. Os petroleiros querem a suspensão do programa de demissões de mil funcionários de uma refinaria no Paraná, programada para o próximo dia 14.

Diante dessa situação, a categoria dos jornalistas no Ceará soma-se aos profissionais de tecnologia da informação e aos petroleiros, em defesa de empregos e, acima de tudo, do patrimônio presente e futuro dos brasileiros!


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