No próximo domingo, 6 de outubro, os diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) estarão de plantão para prestar apoio a profissionais de imprensa que tenham sido agredidos, ameaçados ou perseguidos, tanto pessoalmente quanto nas redes sociais. A iniciativa visa oferecer suporte aos jornalistas que se tornaram alvo de violência, motivada por questões políticas, durante coberturas jornalísticas ou em razão de suas opiniões pessoais.
O atendimento será feito por um diretor da entidade, com o respaldo da assessoria jurídica do sindicato. Os jornalistas que precisarem de ajuda podem entrar em contato por meio dos telefones ou WhatsApps (85) 98970-8634 (Secretaria do Sindjorce) e (85) 98867-5620 (Rafael Mesquita – Presidente), além do email sindjorce@sindjorce.org.br e das redes sociais do sindicato no Facebook e Instagram.
Além do atendimento direto, o Sindjorce está recolhendo relatos de tentativas de cerceamento do exercício profissional e casos de censura, que serão encaminhados às autoridades competentes. A entidade busca identificar situações em que jornalistas tenham sido vítimas de agressões físicas ou outros tipos de violência relacionados ao processo eleitoral.
Orientações para a categoria
O Sindjorce também está divulgando orientações específicas para a proteção dos profissionais de imprensa. A entidade recomenda a leitura do “Guia de Proteção a Jornalistas em Coberturas de Risco“, elaborado pela Secretaria de Saúde e Segurança da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), disponível aqui.
As mulheres jornalistas que cobrem ou participam da política partidária são orientadas a adotar medidas de proteção tanto nas redes sociais quanto fora delas. Para isso, o Sindjorce sugere o “Guia para enfrentamento da violência política de gênero”, elaborado pela Redes Cordiais, acessível neste link, além da publicação “Falando sobre ataques online e trolls: um guia para jornalistas e criadores de conteúdo na internet”, que pode ser consultada aqui.
Por fim, os trabalhadores que forem agredidos são orientados a registrar um Boletim de Ocorrência e informar tanto suas chefias quanto o sindicato, a fim de garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas.