O Curso “Abdias Nascimento – Comunicação e Igualdade Racial” é um projeto social realizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) que tem o objetivo de incentivar a formação de profissionais da comunicação para a temática raça e etnia, com carga-horária de 88 horas/aula.
A proposta do curso é preparar jornalistas, publicitários, radialistas, relações públicas, comunicadores populares e estudantes de comunicação social para a abordagem da dimensão étnico-racial na sua atuação profissional, focando especialmente a promoção da história e cultura afro-brasileira e o combate ao racismo.
Profissionais e estudantes de comunicação, contemplando o jornalismo, a publicidade, o rádio e TV, a relações públicas e a comunicação popular. Pelo menos 50% desse público deve ser formado por negros e negras, levando em consideração também a diversidade de gênero. Selecionaremos profissionais locados em veículos impressos e de rádio e TV, agências de publicidade, assessorias de comunicação e faculdades/universidades, assim como estudantes.
O projeto é constituído de 10 encontros formativos semanais, entre agosto e outubro de 2018, que oportunizam a troca de experiências e metodologias, provocando a reflexão coletiva das questões étnico-raciais, com carga horária de 80 horas-aula, para 40 profissionais e estudantes de comunicação. O curso conta, ainda, com um seminário final para o cursistas e outros profissionais da comunicação do Estado. Nesta atividade, marcada para novembro, será realizada a certificação dos participantes.
As aulas acontecem de 18 às 22 horas, nos seguintes dias:
Seminário Final e Certificação:
20/11/2018 – Evento também fará alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra
O Curso “Abdias Nascimento – Comunicação e Igualdade Racial” leva o nome do jornalista, ator, político e militante Abdias Nascimento (1914-2011), verdadeiro mestre da luta contra o racismo e um abre-alas da consciência negra no
Brasil. Abdias lutou a vida inteira para dar visibilidade à população negra, entendendo que para isso era fundamental que o jornalismo, assim como a comunicação, fosse mais plurais e alinhados à diversidade brasileira e a diversidade de seus sujeitos sociais.
“É preciso uma ingenuidade perfeitamente obtusa ou uma má-fé cínica para se negar a existência do preconceito racial”
(Abdias Nascimento).