Os jornalistas brasileiros reunidos no 37º Congresso Nacional, em Goiânia, nos dias 25 a 27 de agosto de 2016, reafirmaram a posição da categoria, representada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito, repudiando o golpe e a realização novas eleições no Brasil. A “Carta de Goiânia”, documento político que expressa a síntese dos debates do evento, foi redigida por uma comissão composta por representantes dos Sindicatos do Ceará (Samira de Castro), Goiás (Cláudio Curado), Pará (Enize Vidigal) e São Paulo (Paulo Zocchi).
A delegação cearense, uma das mais representativas no evento, puxou o “fora Temer” em diversos momentos, desde a abertura do evento até as plenárias. Os diretores do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), Samira de Castro, Rafael Mesquita, Germana McGregor, Nathan Camelo, Evilázio Bezerra, Déborah Lima, Washington Feitosa, além da integrante da Comissão Estadual de Ética, Telma Costa, empunharam faixa e cartazes. Participaram do Congresso em Goiânia os delegados eleitos Anderson Sandes, Germana McGregor, Salomão de Castro, Telma Costa e Washington Feitosa.
O Congresso Nacional dos Jornalistas é, a cada edição, um momento para os jornalistas e estudantes de Jornalismo discutirem os rumos e lutas da profissão. O tema central “Jornalismo ético: a sociedade quer e precisa” norteou as quatro teses guias da FENAJ: “CFJ: profissão digna e jornalismo com contrato público e ético da sociedade”; “Condições de trabalho e segurança dos jornalistas: resistir e lutar para garantir os direitos e evitar retrocessos”; “Retrocesso histórico exige resistência, organização e luta”; e “Fundamento do Jornalismo é a verdade factual”. Todas foram aprovadas, além de outras aditivas e algumas alterações.