O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) reuniu profissionais aposentados e da ativa, no dia 27 de fevereiro, para a primeira edição de 2019 do projeto “Café e Memória do Jornalismo Cearense”. Na ocasião, duas representantes da Universidade Sem Fronteiras (UNISF) apresentaram aos participantes tendências do mercado da longevidade. O encontro contou com intervenções de jornalistas veteranos como Narcélio Limaverde, Emília Augusta Bedê, Conceição Rodrigues, Telma Costa, Rita Silveira e José Carlos Araújo.
“O Brasil vai levar somente 20 anos para dobrar sua população idosa. Estamos preparados para isso, não só em termos de saúde?, questionou Maria Cecília Cavalcante. Segundo ela, o país tem 50 milhões de idosos, o que representa a terceira maior economia do planeta, daí os especialistas estarem utilizando o termo “Economia da Longevidade”.
“Nosso país tem inúmeros modelos de envelhecimento e de idosos. Não dá para classificar de forma homogênea esse contingente populacional”, alertou Maria Cecília, destacando, por exemplo, o impacto da aposentadoria pública na renda de idosos no Nordeste e no Ceará, onde existem, respectivamente, 11 milhões e 1,2 milhão de idosos.
Já Maria Isabel Cavalcante destacou que, para a mídia, só existem dois tipos de idosos: o super e o dependente. O primeiro é aquele que faz atividades esportivas: salta de paraquedas, corre uma maratona. O segundo, aquele dependente de cuidados com a saúde, praticamente inválido. “Na verdade, existem inúmeros tipos e cabe à mídia ampliar o assunto”, pontuou.
A Universidade Sem Fronteiras tem desenvolvido projetos com base em quatro pilares para o bem envelhecer: vital, social, financeiro e do conhecimento. “Completamos 30 anos com uma reformulação dos nossos cursos e públicos, sempre pensando na educação contínua e na integração de todas as gerações”, explicaram as representantes da UNISF.