Depois do retorno da aceitação, por parte dos jornalistas de mídia eletrônica, da proposta patronal de reajuste de 11% no piso e demais salários para fechamento da Campanha Salarial de Rádio e TV 2016, a presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado (Sindatel), Carmen Lúcia Dummar )foto), informou que as emissoras querem pagar o retroativo em três parcelas e não acordam em reajustar o Seguro de Vida em 11%, mantendo a proposta de reajuste dessa cláusula em 10%.
A informação foi repassada à presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), Samira de Castro, por telefone, na semana passada. O argumento, conforme Carmen Lúcia, é a crise financeira, que tem provocado elevado índice de inadimplência nas empresas de comunicação. Além disso, o patronal alega que o retroativo dos radialistas foi parcelado em quatro vezes.
“Não podemos arcar com a conta da crise e nem termos como parâmetro o que é negociado com os radialistas”, afirmou Samira. De acordo com a presidente do Sindjorce, os jornalistas já mostraram boa fé em aceitar um reajuste abaixo da inflação, que lhes impõe uma perda de R$ 6,20 ao mês no piso e soma R$ 74,40 em 12 meses. “O parcelamento do retroativo é algo que o sindicato não pode aceitar, mas vai consultar a categoria, que tem a última palavra”, disse.
