As Comissões de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Ceará e do Sindicato dos Jornalistas do Pará REPUDIAM COM VEEMÊNCIA E INDIGNAÇÃO os episódios de violência protagonizados por IVERSON DE SOUZA ARAÚJO contra sua própria esposa e mãe de sua filha de apenas 9 meses, PAMELLA GOMES DE HOLANDA, conforme denúncia da mesma junto à Polícia Civil do estado do Ceará e também de acordo com as inúmeras imagens veiculadas pela sobrevivente em suas redes sociais.
No calor das denúncias oferecidas, é fácil presumir que esse comportamento violento pode ser justificado por algum comportamento da vítima ou que é fruto de doença mental, mas é importante destacar que a violência é SEMPRE fruto da cultura patriarcal e mais especificamente da cultura do estupro, que de forma cruel e vil, NATURALIZA o comportamento violento do agressor e RESPONSABILIZA a vítima pela violência sofrida.
Atenção: nenhuma mulher, independente do seu comportamento, MERECE ser vítima de quaisquer tipo de violência, muito menos na presença de seus filhos, o que constitui um requinte de crueldade em cima de uma situação já intolerável e criminosa. Infelizmente a denúncia feita se soma a outras tantas no Ceará, o que coloca o estado na sétima posição no número de denúncias de violência contra a mulher.
Pâmela, irmã, as mulheres que assinam essa nota são jornalistas mas, antes disso, são mulheres que também vivem nessa engrenagem violenta e opressora que é o patriarcado. Sinta-se abraçada por cada uma de nós, e conte com o apoio dessa entidade para o que for necessário.
Diante dos fatos, as Comissões de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Ceará e do Sindicato dos Jornalistas do Pará reforçam seu REPÚDIO à violência sofrida e entregam toda SOLIDARIEDADE à Pâmela e sua bebê tão pequenina, que ainda nessa tenra idade infelizmente já teve o infortúnio que se ver nessa situação de violência do pai contra a mãe.
Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Ceará
Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas do Pará