Programa Mundo do Trabalho vai debater situação dos jornalistas cearenses

Mais trabalho, exposição ao risco de contaminação pelo novo coronavírus, home office sem ressarcimento de despesas básicas com equipamentos, energia e internet, redução salarial média de 25% de março a dezembro, estresse e adoecimento psíquico. Essa é a situação dos jornalistas cearenses nessa pandemia de Covid-19, que será denunciada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), Rafael Mesquita, nesta terça-feira (09/02), às 17 horas, no Programa Mundo do Trabalho, da FM Universitária (107.9).

Os jornalistas cearenses enfrentaram tudo isso durante o ano de 2020 com um agravante: a categoria está há três anos sem reajuste salarial e sem convenção coletiva de trabalho no segmento de rádio e televisão, e há dois anos, sem reposição salarial no segmento jornais e revistas. Cabe ressaltar que a cesta básica fechou 2020 mais cara do que no ano passado em Fortaleza. Segundo relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o conjunto da alimentação básica na capital cearense teve um aumento de 23,37% no preço.

Enquanto o Sindjorce cobra do Sindicato patronal a volta das negociações, os prepostos das empresas apenas enrolam, com respostas evasivas de que vão se reunir e o Ministério Público do Trabalho (MPT) também não tem agenda para marcar uma mediação. Quem paga a conta é a categoria, cujo salário vem perdendo poder de compra e os diretos são escamoteados pelos donos da mídia em plena pandemia.

Também participará do programa a segunda vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e diretora de Comunicação do Sindjorce, Samira de Castro. O Programa Mundo do Trabalho, ligado ao Viès – Núcleo de Economia Política da UFC, tem apresentação do jornalista Márcio Rodrigues.

Para acompanhar ao vivo: https://www.facebook.com/programamundodotrabalhovies

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