Rádio e TV: patrões apresentam proposta de 5% de reajuste salarial

Depois da recusa da categoria, o sindicato patronal da Rádio e TV ampliou a proposta de reajuste para os jornalistas que atuam em mídia eletrônica de 3,29% para 5,0%, a ser pago a partir de maio do corrente ano. Ainda assim, o índice ainda está aquém do INPC do período, que foi de 6,58%.

A nova contraproposta patronal, enviada ao Sindjorce por meio de ofício no dia 24 de abril, detalha também a forma de pagamento do retroativo a janeiro de 2017: em quatro parcelas, de junho a setembro.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a nova proposta patronal representa para a categoria uma perda salarial de R$ 38,89, levando em conta o piso atual de R$ 2.461,20.

Na prática, a não reposição da inflação significa que o jornalista está “pagando para trabalhar”, pois representa encolhimento do poder de compra do seu salário.

“O que as empresas estão querendo fazer com os jornalistas cearenses é transferir a conta da tão falada crise para o lado mais fraco, que é o do trabalhador”, avalia a presidente do Sindjorce, Samira de Castro.

A dirigente sindical acrescenta que apenas 5% dos profissionais que atuam em rádio e televisão são representados pelo Sindjorce e que, portanto, o peso do reajuste pela inflação não é significativo para os empresários do ramo.

O Sindjorce fará consulta às redações para avaliar a opinião da categoria. “Ressalto que a Comissão de Negociação do Sindicato é contra essa nova proposta patronal, que ainda quer parcelar o pagamento do retroativo”, conclui.


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