Respeitem o MST Ceará: Chega de criminalizar a luta por terra e reforma agrária

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) repudia, com veemência, os ataques sofridos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O discurso de ódio vem sendo promovido pelas campanhas de Roberto Cláudio e Capitão Wagner.

Para tentar descredibilizar o candidato Elmano de Freitas, que foi advogado do movimento, Roberto e Wagner recorrem a mentiras e à criminalização dos trabalhadores organizados no MST do Ceará.

As ilações contra o MST são antigas, misturam ódio de classe e também oportunismo político, mas a verdade é que o movimento trabalha há décadas com famílias camponeses no Brasil, defendendo a democracia e os direitos humanos, assim como o direito à terra, à vida e à alimentação. Suas ações buscam atender os mais vulneráveis, diante de um mundo criado para a apropriação de terras e a escravização de trabalhadores. O Movimento tornou-se o maior produtor de alimentos orgânicos no país e responsável pela soberania alimentar de diversas comunidades neste período crítico do Brasil, onde políticos autoritários e irresponsáveis nos levaram de volta ao mapa da fome.

Lamentamos a postura dos candidatos e demandamos a intervenção das autoridades da Justiça Eleitoral, que não podem compactuar com a injúria promovida com recursos do fundo eleitoral.

Seguimos juntos ao MST na luta pela terra, pela reforma agrária popular e pelo direito de viver no campo com dignidade, todas estas prerrogativas previstas na Constituição Federal do Brasil.

Por uma campanha onde a ética prevaleça e a classe trabalhadora seja respeitada. Viva o MST Ceará, viva os trabalhadores e as trabalhadoras da agricultura familiar.


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