A equipe de reportagem do programa Cidade 190, veiculado na retransmissora local da Record, estava cobrindo um homicídio quando foi ameaçada por um homem e uma mulher que não queriam o registro do ocorrido. O motorista da equipe chegou a torcer o dedo da mão devido a um chute de um dos agressores. Ele e o repórter cinematográfico tiveram a farda rasgada e equipamentos danificados.
Segundo os trabalhadores, a Polícia Militar, que estava no local, não prestou segurança à reportagem. “O mais revoltante de tudo é que o sub-tenente, que estava lá na área de isolamento, não fez nada”, disse um dos agredidos, alegando que isso é uma prática comum.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas(FENAJ) repudiam veementemente qualquer tipo de violência praticada contra profissionais da Comunicação, sobretudo as situações que resultam em impedimento do livre exercício profissional. Além das forças de segurança pública, as empresas devem cumprir sua obrigação de proteger seus funcionários, avaliando o grau de risco das pautas.
O Sindjorce enviará ofício à Secretaria de Segurança Pública para que apure a conduta dos PMs, bem como às emissoras mencionadas para discutir medidas que possam mitigar os riscos dos jornalistas e