1º de Maio: Sindjorce na luta contra o aniquilamento da classe trabalhadora

Nesse 1º de Maio, reforçamos a defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas, notadamente em face da reforma da Previdência (PEC 06/2019), da agenda neoliberal de privatizações e do fim da política de valorização do salário mínimo – medidas anunciadas pelo governo de extrema-direita do país.

Seguimos atolados na crise econômica, com perspectivas e indicadores pífios de crescimento, diminuição da renda, precarização do trabalho formal e aumento alarmante do desemprego, do número de pessoas que sobrevivem na informalidade, ou mesmo em situação de desalento.

O crescimento da miséria e o aumento das desigualdades desmentem a propaganda enganosa de que a reforma trabalhista de Temer levaria à retomada do crescimento. Torna-se imperioso desmascarar o discurso mentiroso de que, sem a reforma da Previdência, não haverá crescimento econômico.

Assim como o conjunto da classe trabalhadora nacional, os jornalistas brasileiros enfrentam o recrudescimento da precarização das condições de trabalho, advindo da aprovação da reforma trabalhista, que acabou com o imposto sindical, precarizou os contratos e as relações de trabalho, dificultou o processo de negociação coletiva e o acesso à justiça do trabalho.

Os retrocessos políticos, econômicos e sociais, por outro lado, ditam as bases da resistência contra as medidas do atual governo que ferem os direitos trabalhistas e sindicais, desrespeitam os direitos humanos, desmontam os avanços que tivemos na proteção social, ameaçam o meio ambiente e colocam em risco a soberania nacional.

Que o 1º de Maio seja o momento prático de aglutinarmos forças para forjar, no campo popular e democrático, a luta contra o aniquilamento da classe trabalhadora. Nós, do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), seguiremos atentos e fortes em defesa do Jornalismo, dos Jornalistas e da Democracia.

Fortaleza, 1° de maio de 2019

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará – Sindjorce

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