Campanha salarial de Rádio e TV: Sindjorce contrapõe 11,28% para o piso e 11% para demais salários

81cf56dc-5c00-4483-925d-8a855c4f6e38O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) apresentou nova proposta de reajuste salarial de 11,28% para o piso e o aceite da oferta patronal de 11% para os demais salários e cláusulas de repercussão financeira (Reportagem Especial e Seguro de Vida), com o retroativo pago em uma única vez, para fechamento da Campanha Salarial 2016 de Mídia Eletrônica. A proposta foi feita na manhã da quinta-feira (16/06), em audiência de mediação realizada no Ministério Público do Trabalho do Ceará (MPT 7ª Região).

As empresas de rádio e televisão do Estado têm, então, dez dias para se manifestarem sobre a contraproposta do Sindjorce, conforme prazo estabelecido pela procuradora Geórgia Maria da Silveira Aragão. No entanto, nada impede que, antes do prazo estipulado pelo MPT, as partes cheguem a um acordo. “É tão pouco, já que os trabalhadores reivindicam apenas 0,28 ponto percentual para o piso”, disse a procuradora ao representante patronal, advogado Afro Lourenço.

O advogado do Sindicato das Empresas de Rádio e televisão (Sindatel) argumentou que os 11% linear eram a última proposta dos patrões, tendo em vista já terem fechado com o Sindicato dos Radialistas por este mesmo percentual. “Mas não podemos atrelar as negociações dos jornalistas à de outra categoria”, rebateu o assessor jurídico do Sindjorce.

Durante a audiência, os assessores jurídico e econômico do Sindjorce, respectivamente, Carlos Chagas e Gilvan Farias, argumentaram ao MPT e à bancada patronal que a reivindicação dos jornalistas empregados em rádio e televisão é extremanente justa e viável. “O que está se propondo aqui é apenas a reposição da inflação para uma categoria que já sofre com defasagem salarial”, disse o advogado. “O 0,28 ponto percentual representa apenas R$ 5,00”, disse o representante do Dieese.

A presidente do Sindjorce, Samira de Castro, lembrou que a categoria já abriu mão das cláusulas que reivindicavam cursos de capacitação custeados pelas empresas e fornecimento de equipamentos de proteção individual e treinamentos para coberturas de conflito. “Em nome do bom termo, entendemos que podemos negociar esses itens em outra campanha”.

 

 

 

 


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