Marcha da Esperança marcará Dia Nacional de Luta contra a Reforma Trabalhista

O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) convoca convoca a categoria para a “Marcha da Esperança – Serviços Públicos são Direitos da Classe Trabalhadora”, que marcará, no estado, o Dia Nacional de Luta contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. A atividade, promovida pela A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), acontecerá no dia 10 de novembro de 2017, com concentração às 8h na Praça da Bandeira, no Centro de Fortaleza.

O ato será um movimento unificado das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e das Centrais Sindicais: Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE), Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), Central dos Trabalhadores do Brasil no Ceará (CTB-CE) e Intersindical. A atividade será realizada na véspera da data em que passará a vigorar a reforma trabalhista, que liquida direitos dos trabalhadores e enfraquece suas organizações.

A marcha também combate o desmonte do Estado, rechaçando projetos aprovados que atingem em cheio o setor público, como a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos por 20 anos, e a terceirização em todas as atividades econômicas, que precariza ainda mais as relações de trabalho. Embora a EC esteja prevista para entrar em vigor a partir de 2018, na prática ela já está valendo, com a redução de recursos que chegam aos municípios.

Impactos da reforma para os jornalistas

Aprovada a toque de caixa e sem nenhuma consulta à população, a Reforma Trabalhista constitui, conforme a presidente do Sindjorce, Samira de Castro, “um retrocesso civilizatório”, pois retira direitos da classe trabalhadora e possibilita ajustes nos contratos de trabalho para favorecer exclusivamente os donos dos meios de produção. “Por isso, estaremos nas ruas, com a faixa dos jornalistas do Ceará contra este desmonte das condições e da Justiça do Trabalho”, afirma.

Entre os impactos principais que vão afetar diretamente os jornalistas estão a possibilidade de terceirização na atividade principal das empresas de comunicação, além de outras formas de contratação precárias com flexibilização da jornada e desrespeito ao piso salarial, como o contrato intermitente, o autônomo “exclusivo” e o teletrabalho ou home office.

A nova legislação também prejudica a atuação do Sindicato em defesa dos profissionais, pois desobriga o diálogo prévio para demissões coletivas, abre a possibilidade de demissão por “comum acordo” e acaba com a homologação na entidade sindical. “Nossa principal orientação para a categoria, neste momento, é que não assine nenhum documento apresentados pelos empregadores como resultado da implantação da reforma trabalhista”, pontua o secretário-geral do Sindjorce, Rafael Mesquita.


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