Jornalistas empregados em jornais e revistas do Estado voltam a se reunir amanhã, em assembleias, para deliberar sobre o fechamento das campanhas salariais de Mídia Impressa 2016/2017 e 2017/2018. Os patrões reafirmaram, por ofício, a negativa das quatro cláusulas proposta pela categoria para mitigar os efeitos da reforma trabalhista no segmento.
Nas falas dos trabalhadores, durante o último ato realizado na porta do jornal O Povo, o sentimento é de conscientização da importância da unidade. “Só conseguimos avançar na proposta financeira porque nos mobilizamos e mostramos nossa insatisfação”, disse um colega.
“Ficou claro que a intransigência sempre esteve do lado deles (patrões). Primeiro, não deram resposta aos ofícios. Depois, faltaram às mediações. Agora, negaram as cláusulas, que havíamos reduzido a quatro”, disse uma jornalista.
“Avançamos muito. Foi como se corrêssemos uma maratona e cruzássemos a linha de chegada, mas ainda sem medalha”, disse outra colega. “Mas avançamos, dentro do contexto e das dificuldades impostas”, completou.
Para a presidente do Sindjorce, Samira de Castro, “fica a lição de que só conseguiremos avançar mais se estivermos dispostos a lutar”. “A redação do O Povo está de parabéns pela forma como integrou essa campanha, se mobilizou e mostrou que é consciente de sues direitos”, avaliou.