Sindicatos vão intensificar mobilização dos jornalistas contra reforma da Previdência e Terceirização

Em reunião do Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), realizada em Brasília, no sábado (25/3), representantes de sindicatos da categoria decidiram intensificar a mobilização contra a reforma da Previdência e manter a luta contra a terceirização, em tramitação no Congresso Nacional. Os sindicatos e a FENAJ convocam a categoria a participar das manifestações programadas para o próximo dia 31 de março.

O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) foi representado na reunião do Conselho pelo diretor Washington Feitosa, delegado junto à FENAJ. A presidente do Sindjorce, Samira de Castro, também participou, na condição de 2ª tesoureira da Federação.

Na avaliação dos sindicalistas, o recuo temporário do governo golpista no projeto de reforma da previdência foi uma vitória das expressivas manifestações populares ocorridas no dia 15 de março. As próximas mobilizações, que prometem ser ainda maiores, são necessárias para impedir a aprovação da PEC que ameaça cassar o direito dos trabalhadores brasileiros à aposentadoria.

“Nos últimos meses, o governo ilegítimo de Michel Temer vem patrocinando um ataque sem precedentes aos direitos da classe trabalhadora. O debate promovido pela FENAJ, durante a reunião do Conselho de Representantes, em Brasília, reacende o desejo e a importância de lutarmos destemidamente contra esse retrocesso, bancado pelo grande capital, empresários e setores da mídia”, afirma o diretor do Sindjorce, Washington Feitosa.

“Reafirmamos o enfrentamento unificado contra as pautas que desmontam o Estado Brasileiro e precarizam as condições de trabalho dos jornalistas, tais como a Lei da Terceirização, a Reforma da Previdência e Trabalhista. A terceirização é uma ofensiva da direita conservadora contra a organização sindical, tendo em vista que os patrões aproveitam esse mecanismo para impor a precarização do trabalho, dividir e enfraquecer as entidades representativas dos trabalhadores. É preciso ousar, lutar e sonhar com dias melhores”, completa o delegado do Ceará junto à FENAJ.

Com informações do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais


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