A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) realizou ato em frente à sede do Sistema Verdes Mares, contra o arrocho salarial da categoria, e entregou a carta-proposta aos prefeituráveis de Fortaleza, que participaram do debate eleitoral promovido pela TV Vedes Mares, na quinta-feira, dia 29 de setembro.
A carta-proposta reivindica que o prefeito ou prefeita eleito(a) assuma compromissos como concurso público para jornalistas, a valorização profissional dos assessores de imprensa, o diálogo com o Sindjorce, o acesso à informação pública, a criação do Conselho Municipal de Comunicação e com os direitos humanos.
Receberam o documento Roberto Cláudio (PDT), Tim Gomes (PHS), Capitão Wagner (PR), Luizianne Lins (PT), Heitor Férrer (PSB) e Ronaldo Martins (PRB).
Aos candidatos Gonzaga (PSTU) e João Alfredo (Psol), a proposta será entregue neste sábado (30).
Confira os principais pontos do documento:
– Reconhecimento da jornada de trabalho de cinco horas diárias nas assessorias de imprensa das empresas estatais e demais órgãos públicos;
– Proibição de desvio de função nesses órgãos; bem como respeito ao direito de crédito do material produzido pelo profissional;
– Respeito por parte do governo com a cobertura e com o trabalho jornalístico;
– Adoção de medidas para resguardar a atividade profissional dos jornalistas e profissionais da Comunicação;
– Constituição do Conselho Municipal de Comunicação, para formulação, implementação, fiscalização e monitoramento das políticas municipais de comunicação, garantindo ampla participação de representantes da sociedade civil;
– Promoção da inclusão digital e da apropriação crítica das tecnologias pelos cidadãos/ãs, com a criação e garantia de sustentabilidade de telecentros na cidade.
– Definição de mecanismos democráticos e transparentes de distribuição de publicidade oficial, tornando pública a execução orçamentária e incentivando a pluralidade e diversidade da mídia local por meio de recursos voltados para pequenos e médios veículos;
– Criação de fundo municipal para apoio à estruturação e funcionamento de meios de comunicação popular e comunitária e ao desenvolvimento de softwares livres e projetos de midiativismo, por meio do diálogo com comunidades e grupos que já desenvolvem iniciativas desses tipos;
– Adoção de softwares livres na administração estadual e licenças livres nos documentos e publicações do município, estabelecendo ferramentas e práticas que facilitem o compartilhamento do conhecimento;
– Realização periódica da Conferência Municipal de Comunicação, espaço deliberativo para aprovação de diretrizes para políticas municipais de comunicação e para a atuação do Conselho Municipal de Comunicação.