Sindjorce participa de ato das mulheres contra o feminicídio e o fim da aposentadoria

O ato unificado “Pela vida das mulheres! Somos todas Marielle, Stefhanie, Ingrid e Dandara” reuniu cerca de 10 mil mulheres, na tarde desta sexta-feira, 8 de março, no centro de Fortaleza. Elas marcaram posição contrária ao crescimento do número de feminicídios no Ceará e repudiaram diversas propostas do governo de Jair Bolsonaro (PSL), dentre elas, a reforma da Previdência (PEC nº 6/2019). O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) foi representado pela presidente, Samira de Castro, e pela diretora de Administração, Germana McGregor, além dos diretores Rafael Mesquita (secretário-geral) e Washington Nogueira (delegado junto à FENAJ).

A proposta de Bolsonaro prevê mudanças estruturais na Previdência Social, que colocam em risco a aposentadoria de boa parte da população, que irá morrer trabalhando e dificilmente conseguirá ter acesso a uma aposentadoria digna e a uma vida de qualidade, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, explica a Secretária Nacional de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa. “O nosso recado é muito sincero e direto. Nós da CUT estamos empenhadas, permanentemente, para derrotar esse governo autoritário, machista. Nós queremos dizer que essa reforma é a destruição dos nossos direitos que conquistamos com muita luta. Não vamos deixar, vamos resistir!”.

A manifestação reuniu além da CUT Ceará, vários partidos políticos de esquerda, centrais sindicais, quilombolas, indígenas, estudantes e os mais diversos movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular (FBP-CE). Segundo a secretária da mulher trabalhadora da CUT-CE, Ozaneide de Paula, mais de 60 entidades participaram da marcha que saiu da Praça Murilo Borges, em frente ao prédio da Justiça Federal, no Centro de Fortaleza, e terminou na Praça da Gentilândia, no Benfica, onde foi realizado ato cultural. “O ato de 8 de março foi histórico. Foi construído por muitas mãos, por mulheres de diversos movimentos. Mais de quatro mil companheiras se juntaram a nós para dizer não à violência contra a mulher e repudiar a proposta de reforma da Previdência que atinge, principalmente, as mulheres”, disse a secretária ao comemorar a grande adesão a marcha.

Feminicídio

Nas ruas do Centro, do Benfica ou em frente ao prédio do INSS, na Rua Pedro Pereira, as manifestantes também enfatizavam em suas palavras de ordem a luta permanente em defesa de políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. Segundo levantamento publicado hoje pelo portal G1, o Ceará registra o segundo lugar nas estatísticas de mulheres assassinadas em 2018, com 447 homicídios contra elas, sendo 26 considerados feminicídios. De acordo com a secretária geral da CUT Ceará, Carmem Santiago, “esses números só reafirmam que o patriarcado e o controle da vida e dos corpos das mulheres precisam ser combatidos diariamente”.

Com informações da CUT-CE

Fotos: Marcos Adegas/ Fetamce


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