No Dia Internacional da Mulher, é crucial reconhecer o papel fundamental que as mulheres jornalistas desempenham na garantia da liberdade de imprensa e na consolidação da democracia. Elas enfrentam desafios únicos, desde o sexismo até a desigualdade salarial, mas continuam a lutar por uma representação equitativa e pelo direito de acesso à informação de qualidade.
Do Brasil à Palestina, as mulheres jornalistas passam por violência de gênero que trazem consequências não só para suas carreiras mas para a pluralidade de vozes e, portanto, as democracias como um todo.
A remuneração média nominal recebida pelas mulheres jornalistas que trabalham formalmente no Brasil equivale a 94,3% da remuneração recebida pelos homens que exercem a mesma função, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Sofrendo violências dentro de fora dos locais de trabalho, as jornalistas reforçam, neste dia de luta, sua indignação com as condições adversas de trabalho, o machismo e a misoginia tanto de chefes quanto de colegas e fontes. Basta de assédios!
Lute como uma jornalista!
Brasília, 8 de março de 2024
Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas da FENAJ