ALCE aprova projeto para inclusão de profissionais da imprensa nas prioridades de vacinação contra Covid-19

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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE) aprovou, no dia 4 de maio, o projeto de indicação nº 75/2021, que “Dispõe sobre a inclusão dos profissionais de rádio e televisão no grupo de prioridade do Plano Estadual de Vacinação Contra Covid-19”.

De autoria do deputado Tin Gomes (PDT), o PL foi aprovado com emenda modificativa apresentada pelo deputado Walter Cavalcante (MDB), e articulada pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), estabelecendo a inclusão dos profissionais de jornalismo que atuam em portais de notícias, sites e veículos de imprensa/Comunicação.

“O referido projeto inclui no rol de prioridades para vacinação contra a Covid-19 os profissionais de rádio e televisão, tendo em vista que são esses profissionais que vão em busca de notícias para a população, trazendo-as para que todos tenham acesso em tempo real”, afirmou o deputado Tin Gomes, quando da apresentação do PL, ainda em março deste ano.

De acordo com o projeto, a vacinação será dividida por idade, em duas fases: primeiro para os que possuem acima de 45 anos e, em seguida, para quem possuir idade inferior a 45. Todos deverão apresentar registro profissional ou apresentação da carteira de identidade profissional de jornalista ou radialista fornecidas pelos sindicatos.

O presidente do Sindjorce, Rafael Mesquita, explica que o PL aprovado é uma indicação ao Governo do Estado, mas parte do entendimento da Casa legislativa de que é necessário olhar para os trabalhadores da mídia, que são considerados essenciais pelos decretos Federal e estadual em vigor nessa pandemia.

“O Sindjorce e a FENAJ têm acompanhado a situação da categoria e os dados coletados revelam sua gravidade”, alerta Mesquita. Em 2021, até 2 de junho, foram registradas 155 mortes de jornalistas por Covid-19, num período de 153 dias, representando um aumento de 277% na média mensal de mortes no comparativo com o ano de 2020, quando foram registradas 80 mortes pela doença.

“Registramos a média de uma morte por dia, o que evidencia a exposição da categoria ao risco, com a consequente contaminação e o elevado número de óbitos”, afirma o dirigente sindical. No Ceará, já são oito o número de jornalistas mortos pela Covid-19 e passa de duas dezenas o total de radialistas que perderam a vida.

“O Governo do Estado pode incluir, a qualquer tempo, os profissionais da mídia entre os públicos prioritários. Essa decisão independe da abertura da vacinação por faixa etária e não afeta o andamento das filas. Ao contrário, protege um segmento de trabalhadores que tem sido fundamental para ajudar a levar informações de qualidade à população, tanto sobre a doença quanto sobre a vacinação”, pontua Mesquita.


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