A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE/CE) agendou a primeira reunião de mediação da Campanha Salarial de Rádio e TV 2018 para o dia dia 21 de fevereiro (quarta-feira), às 10h30, em sua sede. A solicitação foi feita pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Ceará (Sindjorce). Os profissionais que atuam na chamada mídia eletrônica ratificaram a pauta de reivindicações em assembleia geral realizada no dia 1º de fevereiro.
Como o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Ceará (Sindatel) não assinou o instrumento coletivo de 2017 – embora as empresas tenham efetuado o reajuste passado no mês de outubro e pago o retroativo até dezembro -, o Sindjorce entende que a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deve abranger os anos de 2017 e 2018.
A categoria havia concordado com o reajuste de 5% na data-base passada, com o compromisso das empresas de concederem, este ano, reajuste pelo INPC do período (2,06%) acrescido de 1% de ganho real, o que equivale ao índice final de 3,08%. No entanto, segundo presidente do Sindatel, Carmen Lúcia Dummar Azulai, as empresas ainda estavam revendo o índice para 2018 e a a CCT, à luz da reforma trabalhista.
Reivindicações
Com a nova data-base já em vigor (1º de janeiro de 2018) e já que as empresas não cumpriram o que foi apalavrado, a categoria deliberou iniciar a negociação do zero. Desta forma, os profissionais jornalistas empregados em emissoras de rádio e televisão do Ceará reivindicam 5% de reajuste – o que equivale ao INPC mais 2,88% de ganho real.
Além do índice de correção do piso e dos demais salários, a categoria reivindica pelo menos duas novas cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho 2017: Homologações e Validade do instrumento coletivo. “É uma pauta enxuta e plenamente exequível pela empresas de rádio e televisão, uma vez que traz segurança jurídica para todas as partes”, comenta a presidente do Sindjorce, Samira de Castro.
