Plataforma das Mulheres da CUT será lançada no Ceará no dia 24 de agosto

Dialogar e responder a problemas com os quais as mulheres trabalhadoras e sindicalistas se deparam no cotidiano de trabalho e de vida. Essa é a ideia do conjunto de propostas da Plataforma das Mulheres da CUT para as Eleições 2018, que vai ser lançada na próxima sexta-feira (24 de agosto), na sede da CUT-CE, em Fortaleza. Com elas, a Central almeja dar voz a pautas específicas desse segmento durante o período de debate sobre o projeto de desenvolvimento que a classe trabalhadora quer para o Brasil. O documento será lançado às 15 horas, com a presença da vice-presidenta nacional da CUT, Carmem Foro, e da secretária nacional de Relações do Trabalho da Central, Graça Costa.

Organizado pelo Coletivo Estadual da Mulher Trabalhadora, o lançamento também será um momento de debate envolvendo as participantes e as dirigentes nacionais CUTistas convidadas. A Plataforma deve funcionar como um guia para debate com as candidaturas comprometidas com a retomada de uma agenda propositiva de políticas públicas para as mulheres. “A ideia é também consolidar esse documento na construção da igualdade entre os sexos em todas as esferas da vida pública e privada”, explica a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-CE, Ozaneide de Paulo.

A Plataforma está organizada em quatro eixos: Igualdade e não discriminação no trabalho; A Violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer; Política de cuidados e de responsabilidades domésticas e familiares compartilhadas; e Direitos sexuais e reprodutivos. “A ideia é que esse documento promova debates com as candidaturas comprometidas com uma sociedade mais igualitária”, diz Ozaneide. A dirigente orienta, ainda, as sindicalistas CUTistas a debaterem o conteúdo da Plataforma com as mulheres de suas bases de representação e com os dirigentes sindicais de suas organizações.

Pela retomada do estado democrático de direito

A partir do golpe contra a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff, em 2016, uma nova orientação política, econômica e social começou a ser implementada por Michel Temer e seus apoiadores. A principal é a redução do papel do Estado como instrumento de distribuição de renda e promotor de um desenvolvimento mais igualitário. Exemplo disso ė o redução ou esvaziamento das políticas públicas com forte incidência sobre a vida das mulheres, sejam elas do campo ou da cidade, brancas negras ou indígenas.

As pautas apresentadas na Plataforma enquadram-se dentro de uma perspectiva da retomada do estado democrático de direito. E mais ainda: da anulação das medidas do golpe, na revogação da reforma trabalhista e da lei que trata da ampliação da terceirização e pela implementação de um modelo de desenvolvimento com inclusão social para todas as pessoas, especialmente as mulheres.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CUT/CE


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