Sindjorce e FENAJ repudiam violência contra jornalistas na greve da PM

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam o tratamento dado a profissionais da imprensa nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, na cobertura da greve da Polícia Militar do Ceará.

Pelo menos três denúncias de violações chegaram às entidades classistas. A primeira dá conta de um repórter fotográfico da Prefeitura de Sobral que teve a câmera arrancada pelos policiais que se manifestavam em um batalhão da cidade.

Ainda no município da Região Norte, onde foi registrado o conflito entre os PMs e o Senador licenciado Cid Gomes, uma equipe da TV Verdes Mares foi impedida de realizar uma cobertura ao vivo.

E, por fim, outra equipe da Verdes Mares foi expulsa de local em que realizava reportagem no Bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza.

Para o Sindjorce e a FENAJ, é inadmissível que uma categoria em greve, supostamente lutando por direitos, reprima e impeça o livre exercício do trabalho jornalístico, agindo com hostilidade contra repórteres, repórteres cinematográficos e repórteres fotográficos.

Ao passo que denunciam as situações abusivas, que ferem as liberdades de expressão e imprensa e o direito à informação e à comunicação, o Sindicato e a Federação orientam que jornalistas e empresas de comunicação tomem medidas preventivas e de avaliação de risco durante o período de greve da PM. Além disso, as entidades se colocam à disposição dos profissionais que venham a ser agredidos e intimidados para a tomada de providências legais.

É imprescindível que fique claro para os grevistas que os jornalistas não podem ser responsabilizados pela linha editorial dos seus empregadores.

A censura e a violência contra profissionais de imprensa são verdadeiros atentados contra a democracia.


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