Projeto Mulher, Direitos e Mídia encerra com debate sobre ciberativismo e ódio na internet

A cada dez mulheres conectadas à internet no mundo, pelo menos sete já sofreram algum tipo de violência online. O dado  é da Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e serve de ponto de partida para a roda de conversa com o tema “Ciberativismo feminista e o ódio na internet”, que acontecerá no dia 28 de março, às 19h, no Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce).

O encontro encerra a programação alusiva ao Mês de Luta das Mulheres, realizado pelo Sindjorce, com o apoio da Comissão de Mulheres Jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), por meio do projeto “Mulher, Direitos e Mídia”. A quarta roda de conversa  terá a participação de Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará e autora do Blog Escreva Lola Escreva, e da jornalista Germana McGregor, diretora do Sindjorce e integrante da Comissão de Mulheres da FENAJ.

No Brasil cotidianamente milhares de pessoas têm seus direitos violados na Internet. De acordo com dados da Ong SaferNet, que atende online vítimas de violação de direitos de humanos, em 2016, foram 300 atendimentos de casos de sexting (exposição íntima), e mais de 300 de intimidação, discriminação e ofensa. Geralmente, as principais vítimas são crianças e adolescente, mulheres, gays e lésbicas e pessoas negras.

A escritora  Lola Aronovich é alvo de ameaças de morte há anos por manter blog sobre feminismo. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou a Lei Lola, originária de um  projeto de lei de autoria da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que se inspirou no caso de Lola. A legislação atribui à Polícia Federal (mas não só a ela) a investigação de crimes de ódio contra as mulheres pela internet.


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