O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) realiza, nesta terça-feira (25/07), assembleias por local de trabalho para deliberar sobre as campanhas salariais de jornais e revistas. Ainda em negociação, a Campanha Salarial 2016/2017 chegou a um impasse, uma vez que a comissão de negociação laboral recusou a proposta das empresas, de 4% de reajuste linear, representando uma perda de R$ 112,16 no piso salarial do segmento de mídia impressa, hoje em R$ 1.995,71. A inflação do período foi de 9,32%.
“Vamos debater com a categoria as possíveis contrapropostas”, afirma a presidente do Sindjorce, Samira de Castro. Uma vez descartada a oferta patronal, que traz uma nova tentativa de achatamento salarial, a categoria vai deliberar sobre alternativas para o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2017. Não está descartada a possibilidade de recrudescimento das mobilizações dos jornalistas, com evolução do Estado de Greve para paralisações por empresa.
O chamamento da base, via edital publicado no jornal O Estado, também é necessário para que os jornalistas empregados em jornais e revistas deliberam sobre a pauta de reivindicações da próxima campanha salarial do segmento, cuja data-base é 1º de setembro de 2017. “Não vamos esperar fechar uma campanha para iniciar a outra. Seguiremos mobilizados”, disse o secretário-geral do Sindjorce, Rafael Mesquita, aos colegas na porta do jornal O Povo.
